terça-feira, 22 de abril de 2014

CAPACETE Acessório indispensável para a segurança do piloto, independente da categoria a que pertença. Na era pré F1, era uma touca de couro semelhante à usada pelos aviadores . À medida que os acidentes fatais foram se sucedendo, o também chamado “casco”, foi melhorando com a tecnologia, conferindo maior proteção aos pilotos. Os capacetes são as identidades visuais dos pilotos, pois são personalizados, a ponto de ao serem vistos, proporcionarem a identificação imediata de seus usuários. Na F1, por muitos anos, os pilotos mantiveram a pintura que os identificava. Nos últimos tempos, alguns pilotos começaram a mudar o visual de seus capacetes frequentemente, perdendo sua identidade visual dentro dos carros que são extremamente semelhantes.
CACTO DE HOJE

domingo, 20 de abril de 2014

Hoje : Ricardo Zonta Encerrando a sequência de pilotos brasileiros na F1. Correu pela equipe BAR em 1999 e 2000, pela Jordan em 2001 e pela Toyota em 2005.
CACTO DE HOJE

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Hoje : Bruno Senna “O sobrinho do Ayrton” ! Depois da trágica perda do tio famoso, acabou se afastando do automobilismo. Com o tempo, houve a reaproximação. O sonho de seguir os passos do tio existia, mas o caminho foi difícil, pois já tinha idade avançada para a F1 que cada vez mais, abre oportunidades para garotos muito jovens. Teve que arrumar patrocínio para conseguir uma vaga e começar por uma equipe pequena e não competitiva. Entrou na F1 em 2010, correndo pela Hispania. Em 2011 a F1 viu novamente o nome Senna, correndo pela Lotus, que nada tinha a ver com a tradicional equipe inglesa e em 2012, o nome Senna estava novamente associado à equipe Williams, onde o tio famoso fez seu primeiro teste e sua última corrida. A cobrança e expectativa sobre Bruno foram enormes, mas ele mesmo deixou bem claro a todos que não era o sucessor do Ayrton. Nas entrevistas, sempre se referia ao tio como Ayrton e não como “tio”. Para mim, isso foi fundamental para consolidar sua individualidade e acabar com a idiotice que a mídia adora especular. É um bom piloto, mas não mais que isto e não tendo patrocínio suficiente, acabou deixando a F1 e foi tentar a sorte em outras categorias.
CACTO DE HOJE

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Hoje : Ayrton Senna Tido por muitos como o melhor piloto que a F1 já teve. Por outros não ! Senna desperta nos fãs da F1 essa dúvida : quem foi o melhor piloto da história da F1 ? A figura de Senna é marcante, pois ele foi um divisor de época na categoria. Antes dele a F1 era de um jeito, depois dele de outro. Senna mostrou um lado que a F1 ainda não conhecia. Não havia mais espaço para o automobilismo romântico dos garagistas e gentlemans. A F1 não era mais diversão de quem gostava de pilotar só por prazer ou aventura. Senna percebeu por si mesmo, que o piloto precisava ser um atleta, para conseguir se sobressair perante seus adversários, numa competição tão desgastante fisicamente. Percebeu também que o preparo físico somente não seria suficiente. Precisava do preparo mental, para vencer mesmo não estando dentro do carro. A pressão emocional da F1 não permite a sobrevivência dos fracos. Em sua época, os pilotos eram grandalhões preguiçosos que não gostavam de treinar ou passar as noites discutindo melhorias com os engenheiros e mecânicos. O negócio deles era sentar no carro e mandar a bota ! Com o tempo a F1 foi percebendo que Senna se destacava com sua resistência física e capacidade mental de manter a corrida sob controle . Aliado a tudo isto, ele tinha talento. Essa foi a fórmula do sucesso de Senna nas pistas . Fora delas, foi esperto suficiente para ter boa relação com a imprensa, trabalhar sua imagem pessoal de determinação e perfeccionismo, atraindo fãs e patrocínios com inúmeras campanhas publicitárias . Acabou se tornando uma espécie de super-herói não só no Brasil, mas ao redor do mundo. Tanto que é muito comum ouvirmos pessoas dizerem que só assistiam as corridas de F1 por causa dele e que deixaram de acompanhar a F1 após sua morte. Muitos fãs da F1 não gostam desta figura quase religiosa que foi construída pela mídia em torno de Senna. Santo ele não era. Tinha como objetivo maior vencer as corridas, não se contentando com o segundo lugar. Ao longo da carreira chegou a mostrar seu desagrado publicamente em relação aos que tentavam atrapalhar seus planos. Sem dúvida, a F1 era muito melhor na época dele, quando as disputas se travavam entre os grandes , quando ainda o piloto fazia a diferença no braço e não como os carros–games de hoje, onde os garotos mostram seus talentos apertando vários botões e sendo monitorados automaticamente dos boxes, como um grande vídeo game interativo . Para quem não viveu esta época, basta olhar a emblemática foto do quarteto fantástico em 1986 : Senna (Lotus), Prost (Mclaren), Mansell (Williams), Piquet (Williams).